Erika Hilton promove audiência pública em defesa da vida LGBTQIA+ e contra onda de ódio: “Em defesa de direitos e do futuro: nós sempre estivemos aqui!”

Atividade ocorreu na última sexta-feira, na Câmara de São Paulo, com presença de movimentos sociais, militantes e parlamentares em solidariedade à deputada

Na última sexta-feira, a Câmara Municipal de São Paulo recebeu a audiência pública “Em defesa de direitos e do futuro: nós sempre estivemos aqui!”, organizada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL) e pela vereadora Amanda Paschoal (PSOL), para debater os principais desafios e demandas da população LGBTQIA+ no Brasil atual. A atividade, que já estava programada para discutir políticas públicas para o setor, ganhou contornos ainda mais urgentes diante dos ataques covardes e sistemáticos que a parlamentar vem sofrendo.

Erika Hilton, primeira mulher trans eleita deputada federal por São Paulo, tem sido alvo de uma escalada de mentiras, fake news e ameaças, reflexo da crescente ofensiva da extrema direita contra lideranças progressistas, negras, trans e feministas. Diante desse cenário de violência política de gênero e transfobia, o PSOL reforça a importância do ato como espaço de resistência, denúncia e solidariedade.

A audiência pública foi realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal (Viaduto Jacareí, 100), com participação de parlamentares, como os deputados estaduais Guilherme Cortez e Ediane Maria (ambos do PSOL), movimentos sociais, organizações LGBTQIA+, ativistas, militantes e apoiadores. Mais do que um evento institucional, a proposta foi ocupar o espaço de poder com as vozes das ruas e reafirmar que nenhuma violência silenciará a luta por igualdade, respeito e dignidade. Além da denúncia contra o ódio, a audiência foi uma oportunidade para debater propostas concretas de políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+, especialmente em um contexto de aumento da violência, da precarização da saúde e da exclusão social.

Para o PSOL, defender Erika Hilton é defender todas as pessoas que são diariamente atacadas por sua existência. É também proteger um projeto político comprometido com os direitos humanos, com os territórios periféricos e com a construção de uma sociedade mais justa para todas, todos e todes.