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Bancada Feminista do PSOL propõe projeto para vetar nomes de feminicidas em ruas de São Paulo

  • imprensa5967
  • 6 de jun.
  • 1 min de leitura

Iniciativa busca alterar a legislação municipal para impedir homenagens a autores de feminicídio e renomear vias que já carregam esses nomes

Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

A Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo apresentou um projeto de lei que visa proibir a nomeação de ruas e logradouros públicos com nomes de pessoas condenadas por feminicídio. A proposta também prevê a renomeação de vias que atualmente homenageiam autores desse crime.


O projeto propõe a alteração da Lei Municipal nº 14.454/2007, que estabelece critérios para a denominação de logradouros públicos, incluindo a proibição de homenagens a pessoas condenadas por feminicídio.


A iniciativa surgiu a partir do trabalho da historiadora e urbanista Maíra Rosin, que identificou ruas em São Paulo que homenageiam homens responsáveis por assassinatos de mulheres.


Entre as vias mencionadas estão a Rua Peixoto Gomide, que cruza a Avenida Paulista, e a Rua Moacir Piza, localizada no bairro de Cerqueira César. Peixoto Gomide assassinou sua filha Sophia em 1906 por não aceitar seu relacionamento, enquanto Moacir Piza matou sua ex-companheira Nenê Romano em 1923, motivado por ciúmes.


A proposta sugere que a Rua Peixoto Gomide seja renomeada para Rua Sophia Gomide, em homenagem à vítima, e que a Rua Moacir Piza passe a se chamar Rua Nenê Romano.


O PSOL corrobora que é inaceitável que espaços públicos façam homenagem a agressores de mulheres. A renomeação dessas vias representa um passo importante na luta contra o feminicídio e na valorização da memória das vítimas.


O projeto aguarda tramitação na Câmara Municipal de São Paulo e, se aprovado, contribuirá para a construção de uma cidade que respeita e honra a vida das mulheres.

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