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Boulos se reúne com movimentos sociais para discutir chacina no Rio de Janeiro

  • imprensa5967
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Ministro participa de encontro para debater ações integradas no enfrentamento à crise de violência na cidade fluminense


Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O novo Ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL-SP), realizou uma reunião com representantes de movimentos sociais e negros para debater a escalada da violência no Rio de Janeiro. O encontro, realizado na última quarta-feira (29/10) no Palácio do Planalto, ocorre em um momento de crise, com mais de 120 mortos após uma operação desastrosa  orquestrada pelo governador Cláudio Castro (PL-RJ). 


A reunião, liderada por Boulos, teve como pauta central a crise de segurança. O objetivo do encontro, conforme noticiado, foi ouvir os relatos de violência diretamente das comunidades, discutir medidas para evitar novos episódios e, crucialmente, identificar e combater eventuais abusos policiais.


Participaram do encontro, em formato híbrido, lideranças comunitárias. Entre os presentes estavam Renê Silva, Raull Santiago e Camila Moradia, do Complexo do Alemão, área que tem sido palco de grande parte do massacre da PM. A presença do Secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, também integrou a discussão sobre a necessidade de enfrentamento a essa calamidade da segurança pública carioca.


O ministro do PSOL reforçou em sua posse no cargo, também na última quarta, que ações de inteligência do Governo Federal, como a Operação Carbono na Faria Lima (ação contra fintechs do PCC), que sem violência obtiveram mais sucesso no combate ao crime, incidindo diretamente na raiz do problema e atacando os verdadeiros ‘chefões’ das facções criminosas, foram muito mais bem sucedidas no enfrentamento às organizações criminosas.


Hoje cenário de guerra, o povo carioca merece paz e reparação imediata do Governo do Rio de Janeiro, comandado por um irresponsável que decidiu exterminar vidas para gerar um fato político a seu próprio favor. Chacinas nunca foram, e nunca serão uma forma legítima de combater o tráfico de drogas – cuja guerra às drogas é ineficaz, e só serve para matar pobres e negros.

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