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Deputadas na Alesp sofrem ameaças graves de violência, com tom misógino, racista e capacitista

  • imprensa5967
  • 6 de jun.
  • 1 min de leitura

Parlamentares Mônica Seixas das Pretas, Paula da Bancada Feminista e Ediane Maria estão entre as vítimas de e-mail com ameaças de morte e estupro; Ministério Público e Secretaria de Segurança Pública apuram o caso

Paulo Gomes/TV Globo
Paulo Gomes/TV Globo

No último dia 31 de maio, as 24 deputadas estaduais da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) receberam um e-mail coletivo com ameaças de morte, estupro e invasão armada ao prédio da Casa. A mensagem, de teor misógino, racista e capacitista, citava nominalmente algumas parlamentares, incluindo as deputadas do PSOL Mônica Seixas das Pretas, Paula da Bancada Feminista e Ediane Maria.


O autor do e-mail se identificou como "masculinista" e afirmou ter enviado a mensagem com "criptografia militar", declarando que está "no esgoto da Grande SP" e que só emergirá para praticar atos de terrorismo contra seus alvos.


Em resposta, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, designou um promotor para acompanhar as investigações. A Secretaria de Segurança Pública informou que está investigando um suspeito de 28 anos, que teve computador e telefone celular apreendidos.


A presidência da Alesp reforçou a segurança das parlamentares e do prédio legislativo. Em nota conjunta, as deputadas repudiaram o conteúdo violento e discriminatório da mensagem, classificando-a como uma tentativa de silenciar mulheres na política por meio do medo e da intimidação.


O PSOL manifesta total solidariedade às deputadas ameaçadas e exige que as autoridades conduzam uma investigação rigorosa, identificando e responsabilizando o autor das ameaças. O partido reafirma seu compromisso com a defesa da democracia, dos direitos das mulheres e da luta contra o ódio e a violência política.

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