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Favela do Moinho resiste: PSOL denuncia remoção violenta e arbitrária promovida pelo governo Tarcísio

Moradores da região organizaram ato que protestou contra a ação agressiva da PM e o despejo ilegal


Foto: Igor Carvalho/Brasil de Fato
Foto: Igor Carvalho/Brasil de Fato

Na última segunda-feira (22 de abril), os moradores da Favela do Moinho organizaram um ato corajoso contra a remoção arbitrária de suas casas, promovida pelo governo de Tarcísio de Freitas. A mobilização denunciou a violência com que o Estado iniciou o processo de despejo, ignorando completamente o diálogo em curso com a comunidade. O protesto, organizado pelos próprios moradores, foi um grito por dignidade e permanência no território.


A Favela do Moinho, uma das últimas favelas no centro de São Paulo, vinha negociando com o poder público alternativas dignas em relação à remoção. Os moradores reivindicavam o direito à permanência e o desenvolvimento de um projeto de urbanização com participação popular. No entanto, essas tratativas foram abruptamente ignoradas com a chegada de tratores e a remoção forçada de famílias, revelando o caráter autoritário da política habitacional do governo Tarcísio.


A ação foi marcada por denúncias de coação e ameaças, como relatado pelos próprios moradores. Diante desse cenário, o PSOL esteve presente ao lado da comunidade, com a participação ativa das vereadoras Luana Alves, Keit Lima, Amanda Paschoal e Silvia Ferraro da Bancada Feminista, reforçando a denúncia pública da violação de direitos e da política de remoção a serviço da especulação imobiliária.


O PSOL reafirma seu total repúdio à política higienista que visa expulsar os pobres das áreas centrais da cidade e denuncia a ruptura unilateral do processo de negociação por parte do governo estadual. Não aceitaremos que a favela seja tratada como entrave ao "progresso" enquanto vidas são destruídas e histórias apagadas.


Seguiremos firmes ao lado da população do Moinho, exigindo o fim imediato das remoções, a retomada das negociações com base no respeito e na escuta ativa dos moradores, e a construção de uma política urbana que respeite o direito à cidade.

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