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Inauguração da BASE fortalece a luta dos trabalhadores sem direitos em São Paulo

  • imprensa5967
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Espaço construído pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Direitos oferece apoio a entregadores de aplicativo, ambulantes e demais trabalhadores informais


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São Paulo acaba de ganhar um novo ponto de apoio para algumas das categorias mais precarizadas do mundo do trabalho: entregadores de aplicativo, ambulantes, e demais trabalhadores informais desta cidade. O Movimento dos Trabalhadores Sem Direitos inaugurou a BASE, um espaço localizado na Rua Irmã Simpliciana, próxima à Praça da Sé, no centro da cidade, que será referência de acolhimento, suporte e organização para quem enfrenta jornadas exaustivas e a ausência de direitos trabalhistas.


Na inauguração do espaço, realizada na última semana, estiveram presentes o deputado federal Guilherme Boulos, a deputada estadual Ediane Maria e a vereadora Amanda Paschoal, todos do PSOL, além do presidente municipal do partido na capital, Gabriel Gonçalves, fora, é claro, uma grande massa de militantes animados com o grande lançamento. A BASE também fica localizada estrategicamente ao lado da reformada Cozinha Solidária da Sé, projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que alimenta pessoas em vulnerabilidade gratuitamente, e fortalecerá o projeto dos Sem Direitos. 


O local oferece banheiro, água, micro-ondas, espaço para descanso e infraestrutura básica para que os entregadores possam se recompor entre uma entrega e outra. Mais que isso, a BASE pretende ser um espaço de encontro, debate e articulação de trabalhadores historicamente marginalizados, que carregam nas costas a lógica mais brutal da chamada “uberização” do trabalho.


A iniciativa expõe uma contradição gritante. Enquanto empresas bilionárias lucram explorando a força de trabalho desses profissionais — sem garantir sequer acesso a condições mínimas de dignidade —, o poder público se mantém omisso. Nem a Prefeitura e nem o Governo do Estado assumem a responsabilidade de oferecer estrutura ou políticas efetivas para quem move a cidade. Foi preciso que os próprios trabalhadores, junto a movimentos sociais, organizassem um espaço que deveria ser obrigação das autoridades.


Para o PSOL, a inauguração da BASE é um gesto de resistência que dialoga diretamente com o projeto de sociedade que defendemos: uma cidade que valoriza quem trabalha, que garante direitos e que não normaliza a precarização como destino. A BASE mostra que há alternativas construídas a partir da solidariedade de classe e da organização coletiva verdadeiramente populares.


Conheça a BASE!

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