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MP-SP instaura investigação sobre demolição do Teatro Ventoforte após ação de parlamentares do PSOL

  • imprensa5967
  • 7 de ago
  • 1 min de leitura

Inquérito mira Prefeitura por ilegalidade contra marco cultural da zona oeste paulistana


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para investigar a demolição do icônico Teatro Ventoforte e da Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul, localizada no Parque do Povo, zona oeste da capital. Essas estruturas foram destruídas em fevereiro pela Prefeitura, em ação contestada por organizações culturais e especialistas em patrimônio. A apuração foi motivada por representação do vereador Celso Giannazi, do deputado estadual Carlos Giannazi e da deputada federal Luciene Cavalcante, todos do PSOL.


Esses espaços, com décadas de história — o Vento Forte fundado em 1974 por Ilo Krugli (ou Ilo Kruglianski), grande referência no teatro infantil e popular — foram demolidos sem prévia autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), contrariando o tombamento vigente desde os anos 1990.

Na demolição, segundo testemunhas e integrantes do grupo, cenários, figurinos, instrumentos e fotos comemorativas foram destruídos — um golpe à memória e à cultura da cidade. Organizações como a SBAT declararam que se tratou de um ataque à cultura e à memória coletiva, clamando por responsabilização e transparência.


Desde então, houve mobilização constante: manifestações nos escombros, pedidos de ações urgentes e embargo de novas demolições pela Justiça, reconhecendo a ilegalidade dos atos da Prefeitura e exigindo esclarecimentos.


O MP-SP agora avaliará se a gestão municipal violou normas municipais e estaduais ao destruir patrimônio cultural tombado; verificará se houve falhas nos processos administrativos e se os responsáveis devem ser responsabilizados. A atuação dos parlamentares do PSOL foi determinante para garantir que o episódio fosse investigado, coordenando a luta política e jurídica em defesa da cultura.

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