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Pesquisa revela preferência dos trabalhadores pela CLT, mesmo com salário menor

  • imprensa5967
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura

67% dos brasileiros preferem a carteira de trabalho à informalidade, aponta levantamento do Datafolha

Foto: Adriana Toffetti/Ato Press/Folhapress
Foto: Adriana Toffetti/Ato Press/Folhapress

Uma recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada em 21 de junho, revela que 67% dos brasileiros preferem um emprego com carteira assinada, mesmo que ganhem menos, em comparação a um trabalho informal com remuneração superior. O estudo, realizado entre os dias 10 e 11 de junho com 2.004 pessoas em 136 municípios, mostra que apenas 31% optariam pela informalidade, enquanto 2% não souberam responder.


Embora a pesquisa mostre recuo em relação a 2022 — quando 77% dos participantes preferiam a CLT —, o dado atual ainda evidencia a força do vínculo formal no imaginário dos trabalhadores.


Curiosamente, em outra análise do mesmo levantamento, 59% dos entrevistados afirmaram preferir trabalhar por conta própria (trabalho autônomo ou informal), deixando 39% a favor do emprego com carteira assinada. O contraste aponta para uma tensão entre o desejo de autonomia e os benefícios da formalização trabalhista.


Os resultados mostraram variações importantes por gênero, idade, escolaridade e renda:


  • Mulheres: 71% priorizam a CLT, contra 62% dos homens.

  • Renda até 2 salários mínimos: 72% optam pela carteira assinada, contra 56% entre os que ganham acima de 10 salários mínimos.

  • Escolaridade: 75% dos trabalhadores com ensino fundamental preferem a CLT, montante que cai para 59% entre os com ensino superior.


Os resultados evidenciam como a formalidade ainda é o mais importante meio de acesso a direitos trabalhistas básicos — como FGTS, férias, 13º salário e seguro-desemprego —, que continuam precários no mercado informal. Mesmo diante de críticas à CLT e do crescimento do trabalho por aplicativos, a pesquisa revela que a estabilidade e os direitos associados ao emprego formal continuam sendo valorizados.

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