top of page

Precariedade nas escolas de São Paulo expõe descaso e inversão de prioridades na gestão Tarcísio

  • imprensa5967
  • 2 de out.
  • 2 min de leitura

Fiscalização revela plástico na carne moída, caixas-d’água sujas e refeição servida às 8h45; estudantes e profissionais pagam o custo da omissão


Foto: Divulgação/TCE-SP
Foto: Divulgação/TCE-SP

Uma recente fiscalização feita pela Vigilância Sanitária na rede estadual e municipal de São Paulo revelou cenas chocantes que denunciam o abandono institucional das escolas públicas. Carne moída com plástico, caixas-d’água sem limpeza, refeição servida apenas às 8h45, estrutura deteriorada e condições higiênicas de risco compõem um quadro de descaso. A denúncia é uma nova evidência do descaso que a gestão Tarcísio de Freitas tem para com os direitos básicos e o bem público, falhando em garantir infraestrutura básica para a educação pública, enquanto concede aos seus amigos empresários super-ricos.


Nas escolas visitadas, fiscais registraram que a carne moída distribuída em merenda escolar continha partículas plásticas. Em outras unidades, as caixas d’água estavam visivelmente sujas, o que compromete a qualidade da água e põe em risco a saúde dos estudantes. Além disso, o horário de distribuição da refeição — às 8h45 — revela um planejamento precário e a falta de adequação logística, sujeitando alunos a aulas em jejum. Alguns gestores justificaram que os atrasos ocorrem por falhas no transporte ou na entrega dos alimentos, mas isso evidencia fragilidade administrativa e falta de coordenação entre órgãos estadual e municipal.


O abandono estrutural também se estende à infraestrutura física: goteiras, salas com ventilação inadequada, banheiros em más condições, paredes descascadas e pisos quebrados foram constatados em diversas unidades. Em muitos casos, essas escolas estão localizadas em zonas periféricas ou regiões de baixa renda, onde a vulnerabilidade social se soma à fragilidade institucional, reforçando a desigualdade no sistema educacional.


Além de prefeituras que apresentaram resultados de calamidade, como a capital sob o prefeito Ricardo Nunes, o governo de Tarcísio é corresponsável por definir normas, repassar recursos e supervisionar condições básicas. A proposta de climatização que promete beneficiar parte da rede estadual ainda é tímida e questionável diante do cenário de emergência. A omissão diante dessas denúncias evidencia prioridades distorcidas.


É necessário urgente reparo nas unidades, fiscalização rigorosa, responsabilização administrativa e transparência nos contratos de merenda, transporte e infraestrutura. É inadmissível que, no século XXI, estudantes frequentem ambientes insalubres e recebam alimentos contaminados — sobretudo em um estado que tem o maior orçamento do Brasil.


A crise institucional nas escolas paulistas não é episódica: é sintoma de um governo bolsonarista, de extrema-direita, que precariza conscientemente a educação.

Comentários


bottom of page