Professores da rede municipal aprovam greve por valorização da educação em SP
- imprensa5967
- 16 de abr.
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Atualizado: 17 de abr.

Em assembleia realizada na última terça-feira (16), os profissionais da educação da rede municipal de São Paulo aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 24 de abril. A mobilização é fruto do crescente descontentamento da categoria diante da falta de reajuste salarial, da desvalorização profissional e do descaso da gestão de Ricardo Nunes com a educação pública.
Entre as principais pautas da greve estão a reposição das perdas salariais acumuladas, a reestruturação da carreira do magistério e a melhoria das condições de trabalho nas escolas da cidade. Com salários congelados, salas de aula lotadas, falta de profissionais de apoio e infraestrutura precária, os educadores e educadoras exercem o direito à greve como única forma de reivindicar dignidade e respeito.
Apesar das tentativas de negociação, o atual prefeito tem se mantido omisso e intransigente, recusando-se a abrir diálogo com os representantes da categoria. Enquanto isso, avança com projetos que aprofundam a precarização, como a terceirização de funções essenciais e a ampliação de contratos temporários, afetando diretamente a qualidade da educação ofertada à população.
O PSOL São Paulo apoia com a greve dos educadores e está ao lado dos trabalhadores da educação. Nossos mandatos na Câmara Municipal vêm pressionando a gestão Nunes para que cumpra seu dever de investir em educação pública de qualidade, com valorização de quem ensina e respeito à comunidade escolar, além de cerrarem as fileiras junto aos professores.
Não há cidade justa sem educação valorizada. Estaremos nas ruas, nas escolas e nos espaços de decisão política ao lado dos professores e professoras, defendendo uma São Paulo onde educar seja sinônimo de dignidade, não de sofrimento. Seguimos juntos na luta por uma escola pública forte, democrática e transformadora.
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