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Quase 10% da população de São Paulo vive com menos de R$ 4 por dia

  • imprensa5967
  • 13 de nov.
  • 2 min de leitura

Dados da Prefeitura e do IBGE revelam 470 mil famílias em extrema pobreza; Sé, Itaquera e São Mateus lideram registros


Foto: Alexandre Battibugli/Veja SP
Foto: Alexandre Battibugli/Veja SP

Mais de 470 mil famílias vivem em situação de extrema pobreza na cidade de São Paulo, segundo dados divulgados pela Prefeitura e pelo IBGE. Isso significa que quase 10% da população paulistana sobrevive com menos de R$ 4 por dia, em uma das cidades mais ricas e desiguais do país – apesar das falsas propagandas do atual prefeito Ricardo Nunes.


O levantamento mostra que a , no Centro, é a região com maior concentração de famílias nessa condição, seguida por Itaquera e São Mateus, ambas na Zona Leste — territórios que historicamente concentram população de baixa renda e onde os efeitos da desigualdade urbana são mais intensos.


Pelo critério do Cadastro Único (CadÚnico), uma família é considerada em extrema pobreza quando possui renda mensal de até R$ 109 por pessoa — ou seja, uma família de quatro pessoas sobrevive com até R$ 436 por mês, o equivalente a menos de R$ 15 por dia para todas as despesas básicas, como alimentação, transporte, moradia e saúde.


As subprefeituras com mais famílias nessa situação são:


  • Sé (Centro): 29.775 famílias

  • Itaquera (Zona Leste): 25.948 famílias

  • São Mateus (Zona Leste): 23.934 famílias


Os números expõem a brutal desigualdade estrutural da cidade. Em meio ao crescimento econômico e ao avanço de obras bilionárias, centenas de milhares de famílias seguem lutando diariamente pela sobrevivência em condições precárias. Um retrato contundente da exclusão social na capital paulista, megalópole que possui o maior orçamento do Brasil, mas que tem na gestão de Ricardo Nunes uma política de privilégios para os mais ricos e descaso com os mais pobres.

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