#32 | Newsletter do PSOL de São Paulo
- imprensa5967
- 10 de nov.
- 4 min de leitura

Newsletter do PSOL | 32ª Edição
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Boa leitura!
Coluna do Presidente | Guilherme Boulos como Ministro do Governo Lula: o que está em jogo?
por Gabriel Gonçalves, presidente do PSOL São Paulo

O PSOL sempre cumpriu ao longo da sua história um papel importantíssimo na disputa de corações e mentes do povo brasileiro e, mais recentemente, na defesa e fortalecimento da nossa democracia. Porém, desde 2022, assumimos um desafio que colocou uma nova perspectiva de atuação para toda a militância psolista no país: participar ativamente do governo Lula e contribuir com a implementação de suas políticas. O simbolismo mais evidente deste momento se deu inicialmente com a histórica nomeação de Sônia Guajajara para o Ministério dos Povos Indígenas, sendo a primeira a ocupar a pasta recém-criada, e mais recentemente com a nomeação de Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência da República - pasta com status de Ministério que tem a responsabilidade de articular o governo com as bases, movimentos sociais, juventude, além de aproximar o governo do povo.
É verdade que os novos tempos trouxeram consigo uma série de contradições e novos paradigmas. Mas o cenário de estruturação, fortalecimento e enraizamento da extrema-direita no Brasil e no mundo chamou o PSOL e toda a esquerda brasileira para a responsabilidade histórica de construir alianças democráticas que tenham como propósito derrotar o fascismo nas urnas e nas ruas, combinando atuação institucional com a disputa nos territórios. Por isso, o PSOL nunca foi um partido indiferente a este governo Lula. Pelo contrário: sempre trabalhamos para que o governo fosse bem-sucedido, entendendo que um eventual fracasso fortalece o projeto fascista ainda capitaneado pela família Bolsonaro, mesmo que estes não vivam seu melhor momento. Boulos, portanto, chega ao Palácio do Planalto com a missão de contribuir de forma ainda mais intensa com este processo, algo que o momento histórico exige do PSOL. Com o espectro do fascismo rondando o Brasil, não há espaço para vacilações.
Leia na íntegra aqui.
Parlamentares do PSOL de SP vão denunciar Tarcísio por negligência climática na COP30

Parlamentares do PSOL em São Paulo anunciaram que levarão à COP30 — a Conferência do Clima da ONU que se inicia em Belém no próximo dia 10 de novembro — um dossiê acusando o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de negligência climática. O documento foi elaborado pelo mandato do deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) em parceria com mais de 30 organizações sociais, e lista diversas omissões do governo paulista diante da crise climática.
Segundo o relatório, o Estado de São Paulo apresenta cenário crítico no enfrentamento das mudanças climáticas, com aumento consistente da temperatura média e abandono de instrumentos de controle ambiental. A denúncia destaca que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 não menciona termos como clima, desastre, emergência ou crise, revelando, para os autores, a falta de prioridade institucional à temática.
Veja mais detalhes do relatório aqui.
Justiça ordena à gestão Nunes plano contra enchentes e cita omissão histórica

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que a Prefeitura de São Paulo, comandada por Ricardo Nunes (MDB), apresente um plano abrangente de enfrentamento a enchentes e problemas de drenagem urbana. A decisão, proferida pela juíza Alexandra Fuchs de Araújo da 13ª Vara da Fazenda Pública, assinala que a gestão municipal foi omissa e apresenta falhas “graves e continuadas” no cumprimento das políticas de prevenção.
Segundo a sentença, o município deverá, em três etapas, entregar: em até 60 dias um plano de curto prazo com intervenções a serem concluídas em até dois anos; em até 120 dias um plano de médio prazo para até cinco anos; e, em até 180 dias, o plano de longo prazo para ações de até 15 anos. A decisão destaca que muitas das mais de 400 áreas críticas mapeadas seguem sujeitas a alagamentos recorrentes.
Saiba mais sobre a omissão de Nunes aqui.
Homicídios crescem 9% em São Paulo e escancaram falhas na política de segurança de Nunes e Tarcísio

A violência voltou a crescer na cidade de São Paulo. Dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) apontam um aumento de 9% nos homicídios dolosos — aqueles cometidos com intenção de matar — entre janeiro e setembro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Foram 402 pessoas assassinadas na capital em apenas nove meses, contra 367 no ano passado.
O dado escancara o descaso com a segurança pública da gestão municipal de Ricardo Nunes (MDB) e do governo estadual de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que insistem em medidas de endurecimento e policiamento ostensivo, mas sem resultados concretos na redução da violência letal.
Entenda o aumento da violência em São Paulo aqui.
Moradores protestam contra Ricardo Nunes na Lapa e e denunciam o corte de 118 árvores em bosque

Moradores da região da Lapa, zona oeste de São Paulo, protestaram contra Ricardo Nunes (MDB) durante uma agenda do prefeito no bairro, por conta de um projeto que prevê o corte de 118 árvores no Bosque dos Salesianos, área de preservação situada entre Vila Olímpia e Alto da Lapa. A ação da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo, visa a liberação de um trecho para obras no entorno de imóveis residenciais e comerciais, segundo o governo.
O prefeito reagiu da pior forma possível às críticas, e passou a ofender os moradores da região, que regiam a mais esse crime ambiental da gestão municipal, chamando a população mobilizada de “idiotas” e “baderneiros”. A atitude de Nunes, no entanto, não surpreende – boa educação não costuma ser uma virtude do prefeito bolsonarista.
Veja como foi o episódio aqui.
Cultura | ¡Cancha Brava! Futebol sudamericano en disputa: nova mostra no Museu do Futebol

Até o dia 5 de abril de 2026, o Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, abre ao público a exposição temporária ¡Cancha Brava! Futebol sudamericano en disputa. A curadoria assinada por Luiza Romão, Matias Pinto e Gisele de Paula propõe uma imersão pela história do futebol sul-americano, revelando que o “campo” — ou “cancha”, como se diz em espanhol — também é palco de cultura, identidade e disputa.
Logo na entrada, o visitante se depara com uma instalação interativa que remonta o espírito coletivo do continente: um rádio-dial gigante permite escolher entre países membros da CONMEBOL, iluminar o mapa correspondente, ouvir sotaques, músicas e narrativas locais. Esse primeiro impacto anuncia a proposta da mostra: o futebol como manifestação que vai além do placar, atravessando política, geografia e memória.
Mais informações sobre a exposição aqui.



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