Brasil tem superávit comercial de mais de US$ 6 bilhões após 1 mês de tarifaço de Trump: nossa soberania resiste e avança
- imprensa5967
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Resposta econômica robusta após ataque tarifário dos EUA prova que o país tem força, autonomia e capacidade de diversificação nos mercados globais

Com o primeiro mês completo após a entrada em vigor das tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, o Brasil registrou um superávit na balança comercial de US$ 6,133 bilhões — um salto de 35,8% em relação a agosto de 2024 (US$ 4,5 bi). Exportamos US$ 29,861 bilhões, enquanto importamos US$ 23,728 bilhões, gerando uma poderosa demonstração: o “tarifaço” não quebrou o País — e pode ter fortalecido mais nossa soberania econômica.
Apesar da queda de 18,5% nas exportações aos Estados Unidos — reflexo direto da sobretaxa de Trump — conseguimos realocar nossas vendas. Houve forte crescimento nos embarques para a China (+29,9%), México (+43,8%), Argentina (+40,4%), além de aumentos expressivos também para Índia, Reino Unido e outros.
O cenário econômico reforça um posicionamento estratégico: o Brasil não se curva às chantagens do imperialismo, e sua resposta não é apenas diplomática — é econômica e política. Essa capacidade de reagir com firmeza e inteligência protege a soberania nacional e indica meios concretos de diversificação comercial e também diversificação de parceiros chave na conjuntura, como no caso dos BRICs, no Mercosul e na recém parceria firmada entre este último bloco e a União Europeia, em detrimento da dependência de mercados atualmente problemáticos e imprevisíveis.
Ao contrário de quem apostou na sabotagem como ferramenta política — dentro e fora do país, como a família Bolsonaro — os trabalhadores e toda base produtiva nacional reagiram. Este superávit reafirma nossa vocação soberana e é uma mensagem contundente de que nossa economia pode dar respostas concretas e construir parcerias estratégicas globais, recuperar mecanismos industriais, estimular a agricultura familiar e a inovação, sem abrir mão de nossa independência.
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