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Falhas na rede de água e esgoto em SP atingem o maior nível desde 2020

  • imprensa5967
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Após privatização da Sabesp, São Paulo registra aumento expressivo de queda no abastecimento, vazamentos e outros problemas relacionados ao saneamento básico


Foto: CBN
Foto: CBN

São Paulo registrou em 2025 o maior número de falhas na rede de água e esgoto da Sabesp desde 2020. Segundo relatório divulgado, interrupções, vazamentos e interrupções de serviço tiveram um crescimento significativo, afetando bairros da capital e da Grande São Paulo. As falhas vão desde rompimentos de tubulações até quedas no abastecimento, trazendo transtornos para residências, comércios e serviços públicos. O aumento ocorre justamente no momento seguinte ao da privatização da Sabesp, cujas consequências já eram alertadas pelo PSOL.


Dados indicam que o volume de ocorrências mensais tem superado as médias históricas, com bairros periféricos sendo os mais atingidos. Moradores relatam atrasos no retorno da água, pressão reduzida e queda total do abastecimento por horas ou dias. Também foram registradas falhas de esgoto, com vazamentos em vias públicas e comprometimento de galerias pluviais.


Parte dos especialistas que analisam os dados apontam que a privatização da Sabesp – que cedeu ao capital privado o controle operacional e financeiro sobre a companhia – está profundamente relacionada ao aumento das falhas, enquanto uma nova revisão (de aumento) das tarifas para os consumidores deve acontecer já em dezembro, em um projeto de entreguismo e passagem de conta para os trabalhadores, defendido desde o início de mandato pelo governador Tarcísio de Freitas.


O vínculo entre privatização e falhas ganha ainda mais peso à medida que a escala de interrupções no abastecimento cresce, especialmente, em regiões onde a rede já era precarizada. A lógica de gestão privada tende a priorizar apenas lucro para os empresários que assumiram a Sabesp e seus acionistas, ceifando o orçamento para manutenção preventiva de áreas periféricas. 


Comparação histórica das falhas por ano (provavelmente subnotificadas):


  • 2020: 82 falhas

  • 2021: 43 falhas

  • 2022: 33 falhas

  • 2023: 20 falhas

  • 2024: 7 falhas

  • Julho de 2025: 52 falhas

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