MTST e Frente Povo Sem Medo ocupam sede do Itaú na Faria Lima e exigem taxação dos super-ricos
- imprensa5967
- 3 de jul.
- 2 min de leitura
Protesto simbólico em coração financeiro de São Paulo cobra justiça tributária justa: isenção para renda até R$ 5 mil e cobrança mínima para os mais ricos

Na manhã da última quinta-feira, diversos militantes do MTST e da Frente Povo Sem Medo ocuparam o saguão do prédio do Itaú BBA, na Avenida Faria Lima, protestando em defesa da taxação dos super-ricos e da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.
O edifício, avaliado em aproximadamente R$ 1,5 bilhão, foi adquirido pelo Itaú em janeiro de 2024 e é símbolo da especulação financeira contra a qual se ergue a mobilização. Faixas escritas com frases como “O povo não vai pagar a conta”, “Chega de mamata” e “Taxação dos super-ricos já!” marcaram o protesto composto por trabalhadores em luta, que foi transmitido ao vivo.
O MTST deixou claro a justificativa para a ação: “os donos do Itaú pagam menos imposto que a maioria do nosso povo, que luta para pagar aluguel e comer” .
O protesto reforçou que o governo federal está propondo a isenção de IR para rendas de até R$ 5 mil e a taxação mínima de 10% para quem ganha acima de R$ 50 mil, O plano “Taxação BBB” (bancos, bets e bilionários) ganhou força e mobilizou a recente oposição à derrubada do decreto do IOF pelo Congresso, que restringiu tributos sobre operações financeiras.
É nós contra eles: justiça tributária já! A ocupação da Faria Lima reforça o enfrentamento ao Congresso Inimigo do Povo — que barram a reforma justa e preservam privilégios do mercado financeiro e dos bilionários, enquanto jogam a conta nas costas da população.
O ato destaca a urgência por um sistema tributário progressivo, no qual quem tem mais contribui mais. O PSOL está lado a lado dos trabalhadores e da Povo Sem Medo nessa pauta, junto ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e na luta pelo fim das benesses do Congresso e dos mais ricos.
A luta por justiça tributária avança — e a próxima etapa é o grande ato marcado para 10 de julho, na Avenida Paulista às 18h), quando exigiremos a taxação dos super‑ricos e o fim da agenda antipovo no Congresso.
Comentarios