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Por Justiça Tributária: taxar os super-ricos é uma necessidade histórica

  • imprensa5967
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Estudos apontam que taxação dos que concentram a riqueza é fundamental para diminuir as desigualdades; Presidente Lula faz nova manifestação de apoio à pauta

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um estudo recente do Ministério da Fazenda revelou que é possível isentar o Imposto de Renda de até R$ 5 mil por mês sem comprometer as contas públicas — desde que os super-ricos sejam efetivamente tributados. Na prática, isso significa ampliar a isenção para cerca de 10 milhões de trabalhadores, compensando essa redução com uma tributação mais justa sobre quem ganha acima de R$ 50 mil mensais. O alerta: sem essa dupla articulação, a desigualdade pode até aumentar .


O presidente Lula, em uma caminhada na Bahia, se posicionou de forma clara: “Mais justiça tributária e menos desigualdade”. O governo também lançou a campanha “Taxação BBB” (Bilionários, Bancos e Bets), defendida também pelos parlamentares, dirigentes e militância do PSOL, que têm reforçado o apelo na intensa campanha que tomou o país que tem denunciado o Congresso como o grande inimigo do povo, junto ao mercado financeiro.


São iniciativas que ocorrem em meio a uma batalha política decisiva. O Congresso, dominado por uma coalizão entre Centrão, direita liberal e extrema-direita, e à mando do mercado e da classe dominante, critica a elevação do IOF e a proposta de isenção para quem ganha menos. Essa facção legislativa age para barrar os avanços sociais do governo, mantendo privilégios fiscais para os mais ricos, enquanto impõe aumento de tarifas e impostos aos trabalhadores .


Um estudo da Oxfam alertou globalmente que a concentração de riqueza no topo ameaça o financiamento de direitos básicos e os objetivos de desenvolvimento sustentável. A luta pela taxação dos super-ricos é uma nova chance para o governo enfrentar a lógica do Centrão, que protege o mercado financeiro, os interesses privados e tem acumulado um poder desenfreado. 


Já passou da hora da construção de um sistema tributário justo, no qual a carga fiscal não recaia sempre sobre quem ganha menos. É necessário defender a isenção para os trabalhadores e também a taxação efetiva sobre grandes fortunas, patrimônio e lucros.


A mobilização política e popular tem que acontecer agora, e é indispensável a participação de todas e todos. A mobilização nas ruas, redes e parlamentos precisa ser constante.


Por isso, reforçamos: a mobilização continua. O PSOL e a Frente Povo Sem Medo convocam toda militância e cidadãos conscientes para o grande ato de 10 de julho, na Avenida Paulista, às 18h. O momento é agora: vamos ocupar espaços, construir unidade e pressionar pelo Brasil que queremos — com justiça tributária, igualdade e poder ao povo.

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