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PSOL e mais dois partidos pedem suspensão de deputados bolsonaristas que obstruíram a Câmara

  • imprensa5967
  • 7 de ago.
  • 2 min de leitura

Junto a PT e PSB, pedido conjunto exige responsabilização de cinco parlamentares da extrema direita por tumultuar sessão e impedir andamento dos trabalhos legislativos


Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Agência Câmara
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Agência Câmara

Parlamentares do PSOL, PT e PSB protocolaram um pedido formal à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para suspender cinco deputados bolsonaristas que, no início da semana, protagonizaram um episódio de obstrução e tumulto durante a sessão plenária. O grupo — composto por Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Rodrigo Valadares (União-SE), André Fernandes (PL-CE) e Filipe Barros (PL-PR) — abertamente impediu o andamento dos trabalhos legislativos, com um comportamento que fere o decoro parlamentar e mesmo os valores democráticos.


A confusão começou quando os parlamentares tentaram forçar a pauta de interesse da extrema direita, gritando palavras de ordem, bloqueando a tribuna e desrespeitando a presidência da Casa. Entre os pedidos absurdos dos bolsonaristas na Câmara, estão a votação da anistia, que livraria os criminosos que tramaram um golpe de estado da cadeia, além do impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do STF que vem atuando no julgamento do ex-presidente e golpista Jair Bolsonaro.


A atitude levou à interrupção da sessão e à impossibilidade de votação de projetos, comprometendo o funcionamento do Parlamento. Para os partidos autores do pedido, trata-se de um uso deliberado do cargo para sabotar o processo legislativo e criar um clima de intimidação política.


O requerimento solicita que o Conselho de Ética abra processo disciplinar, com base no regimento interno e no Código de Ética da Câmara. Os partidos apontam que a conduta dos deputados vai além do debate acalorado próprio da política, configurando uma tentativa organizada de paralisar o Legislativo e impor, pela força, a agenda bolsonarista.


O episódio reforça a escalada autoritária da extrema-direita no Congresso e evidencia a necessidade de respostas institucionais firmes para preservar o funcionamento democrático. “Não se trata de divergência política, mas de ataques à própria democracia e ao papel do Parlamento”, afirmam parlamentares envolvidos no pedido.


Alguns parlamentares do PSOL, como o deputado federal Pastor Henrique Vieira, foram inclusive vítimas de agressão durante a confusão causada pelos bolsonaristas. O PSOL, que tem atuado contra os golpistas e contra a tentativa da extrema-direita de sabotar o Brasil para salvar Bolsonaro da cadeira. Defendemos a soberania nacional, e a responsabilização desses deputados fundamental para conter novos episódios semelhantes e reafirmar que a Câmara não pode ser usada como palco para atentados contra o processo democrático.


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