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Conexões perigosas: doação milionária e dinheiro público da Emae unem Tarcísio e Banco Master

  • imprensa5967
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Escândalo bilionário investigado pela PFpor gestão fraudulenta, expõe a promiscuidade entre o setor financeiro e o núcleo de poder bolsonarista


Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O escândalo criminoso e bilionário envolvendo as fraudes do Banco Master, que culminou na prisão de seu dono e principal culpado, Daniel Vorcaro, na Operação Compliance Zero da Polícia Federal, está expondo diretamente as relações e negócios escusos do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). As investigações expõem as conexões entre o núcleo de poder bolsonarista e o grupo financeiro, levantando sérias questões sobre a transparência das decisões públicas e a exposição de recursos do estado.


As relações de Tarcísio com o Master se manifestam em duas frentes alarmantes. A primeira reside no fato de Fabiano Zettel, cunhado de Daniel Vorcaro, ter sido o maior doador pessoa física da campanha do governador, contribuindo com R$ 2 milhões para financiar a candidatura – o que reflete o quanto Tarcísio importava ao banco como defensor de seus interesses.


A segunda frente, e tão grave quanto, envolve o dinheiro público. Após a privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) — uma venda conduzida pela gestão Tarcísio por R$ 1 bilhão — a estatal privatizada aplicou R$ 160 milhões em um dos bancos do conglomerado Master. Ou seja, a empresa recém-vendida pelo governo investiu uma maciça quantia em um banco ligado ao principal doador do governador. Na sequência, a empresa foi repassada para Sabesp, cuja sanha privatista também é operada por Tarcísio.


A crise no Master não é isolada: ela ainda envolve fundos e instituições públicas, como o fundo de pensão Rioprevidência (previdência do funcionalismo  público do Rio que o Governador bolsonarista Cláudio Castro aplicou no Banco Master, mesmo sabendo dos indícios de fraude) e previdências de diversas cidades paulistas governadas por bolsonaristas (como Araras e Cajamar), que mantiveram investimentos nos fundos ligados ao grupo mesmo após alertas.

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