Governo brasileiro alcança menor taxa de desmatamento na Amazônia em 11 anos

Com queda de 11%, dados do Prodes confiram importância de fiscalização e combate ao crime, tirando o Brasil do isolamento climático e mostrando um compromisso real com a preservação da floresta

Foto: Karla Silva

Em uma vitória importante para a política ambiental brasileira, o governo federal alcançou a menor taxa de desmatamento na Amazônia Legal em 11 anos. Dados oficiais do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelaram que a área desmatada entre agosto de 2024 e julho de 2025 foi de 5.796 km², uma redução de 11% em comparação com o período anterior. 

A boa notícia é fruto direto da retomada das ações de comando e controle por parte da política ambiental do governo atual. O fortalecimento do Ibama e do ICMBio, com o aumento de recursos e autonomia para fiscalização, foi decisivo para frear o avanço do crime ambiental que se alastrou sob a gestão anterior. 

A redução no desmatamento não apenas protege a biodiversidade e os povos da floresta, mas também recoloca o Brasil em uma posição de liderança na agenda climática global. O resultado positivo é um passo fundamental para o cumprimento da meta de zerar o desmatamento até 2030, um compromisso assumido pelo governo perante a comunidade internacional. 

Ainda estamos longe do ideal na preservação de nossas florestas, mas este marco histórico reafirma que o caminho para a proteção da Amazônia passa por um Estado forte, atuante e que não tolera a destruição ambiental. Agora é preciso avançar na demarcação de terras indígenas e quilombolas, que são as verdadeiras guardiãs da floresta, e responsabilizar as grandes corporações que lucram com a cadeia produtiva da devastação. A queda é um passo importante, mas a Amazônia continua sob ataque e exige vigilância e mobilização permanentes.