Plebiscito Popular mobiliza País pelo fim da escala 6x1 e por justiça tributária
- imprensa5967
- 11 de jul.
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Com votação aberta até setembro, iniciativa convoca o povo a decidir sobre temas travados pelo Congresso, como a taxação dos super-ricos e a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

O Plebiscito Popular 2025 segue mobilizando milhões de pessoas em todo o Brasil em defesa de uma agenda voltada à justiça social e tributária. Desde 1º de julho, urnas físicas e digitais vêm recebendo votos da população sobre três eixos centrais: o fim da jornada exaustiva de trabalho na escala 6x1, a taxação dos super-ricos e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A votação se estende até 7 de setembro, com a divulgação dos resultados prevista para outubro.
A consulta pública, organizada por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos como o PSOL, recupera a tradição de mobilizações nacionais como os plebiscitos da dívida externa ou da ALCA. Mais do que um mecanismo de escuta, o processo é uma denúncia: enquanto o Congresso boicota reformas populares, é o povo que precisa se manifestar diretamente.
As urnas físicas estão distribuídas em terminais de ônibus, estações de metrô, praças, escolas e sindicatos. Em São Paulo, os votos estão sendo colhidos em locais como as estações República e Jabaquara, e a principal urna foi instalada na Avenida Paulista durante o ato do dia 10 de julho. A coleta também acontece pela internet, em plataformas seguras, garantindo ampla participação.
Os organizadores estimam que milhões de votos possam ser reunidos até o encerramento. No Rio de Janeiro, a meta é alcançar pelo menos 2 milhões de votantes. A CUT, CPERS e outros sindicatos estão incentivando seus filiados e filiadas a participar ativamente. A votação é simples: basta informar nome e contato e responder às perguntas com “sim” ou “não”.
O Plebiscito Popular é parte fundamental da construção de um projeto de país que olhe para a classe trabalhadora. A defesa da soberania nacional, da redução da jornada de trabalho e de um sistema tributário mais justo não é mais uma pauta eleitoral — é uma exigência urgente do povo brasileiro e uma necessidade para diminuirmos as desigualdades em nosso País.



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